O senador e pré-candidato ao governo do estado nas eleições de outubro próximo, José Maranhão (MDB), nesta segunda-feira (05), reiterou a sua vontade de assumir a liderança estadual pela terceira vez e classificou sua candidatura como “irreversível”.

“Estou acolhendo uma responsabilidade partidária. Meu nome foi lançado desde março do ano passado pela executiva estadual de maneira unânime e, no momento em que aceitei, deixei claro que não seria um candidato experimental, mas sim em caráter definitivo”, disse.

Em entrevista concedida ao Sistema Arapuan, Maranhão respondeu ao presidente do PSD na Paraíba, Rômulo Gouveia, que defendeu a postulação do seu correligionário e prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo, como representante da oposição.

“Como presidente do partido do prefeito, ele tem todo direito de defender a cabeça de chapa para a sua legenda. Mas a minha candidatura também é irreversível. Há quem diga que, se a oposição se dividir perde, eu entendo diferente: quanto mais opções para oferecer ao povo, melhor”, arrematou.

O prefeito de Campina Grande e também pré-candidato ao governo, Romero Rodrigues (PSDB), rebateu a declaração do emedebista defendendo que o grupo das oposições se una em torno de apenas um nome e prometeu conversar com Maranhão e Cartaxo para chegar a um consenso.

“Primeiro que, quando você tem fé em Deus, tudo e possível e eu vou trabalhar com a possibilidade de harmonizar os dois, porque tenho um bom diálogo com eles. Tenho conversado sempre com cartaxo por telefone. Se a união vai ser possível ou não eu não sei, mas a gente continua conversando, não podemos ser intransigente”, declarou.

Perguntado sobre a possibilidade de os oposicionistas contarem com três candidaturas, o tucano foi enfático: “seria um desastre”.

Yves Feitosa/Márcio Rangel