Pedido de prisão do prefeito de Bayeux levanta suspeita sobre contrato de R$ 360 mil para compra de polpa

Segundo o empresário João Paulino, o contrato de R$ 360 mil implicaria em uma quantidade de um mil reais em polpas de frutas por dia para abastecer o município

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Os contratos da Prefeitura de Bayeux agora estão na mira das autoridades policiais e do Ministério Público. O pedido de prisão feito à Justiça contra o prefeito de Bayeux, Berg Lima, levanta suspeita sobre a contratação para fornecimento de polpas de frutas para o município.  O contrato supostamente irregular é citado pelo fornecedor que denunciou o gestor, no documento do Ministério Público entregue à Justiça, em que pede a prisão preventiva por tempo indeterminado e o afastamento do prefeito.

A suposta irregularidade foi apresentada pelo empresário João Paulino, autor da denúncia de extorsão praticada pelo prefeito e que resultou na prisão dele. O denunciante afirma que no Portal Transparência apresenta um contrato de fornecimento de polpa de frutas no valor de R$ 360 mil.

“ Em uma conta grosseira, seria uma quantidade de R$ 1 mil em polpas de frutas por dia para abastecer o município”, calculou o empresário em declaração ao Grupo de de Atuação Especial  Contra o Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público Estadual (MPPB).

Segundo o promotor de Justiça e coordenador do Gaeco, Octávio Paulo Neto, que participou da ação da Polícia Civil que resultou na prisão do prefeito, nada passará despercebido. Ele esclareceu que o pedido de prisão teve como foco a extorsão supostamente praticada pelo prefeito, os demais casos citados são fatos periféricos que poderão levar à abertura de novos inquéritos.