Prefeita Polyana Dutra termina seu último ano de governo de forma ‘melancólica’; Derrota nas urnas, embates com universitários, servidores e ‘aliados’

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O HW COMUNICAÇÃO fez um balanço do último ano de gestão da prefeita Polyana Dutra (PT), que deixa o governo de forma ‘melancólica’.
2016, foi um dos piores anos para agestora que comandou a cidade de Pombal nos últimos oito anos.
Em uma rápida retrospectiva do ano, podemos dizer que apesar das muitas ‘conquistas’ ao longo de seus oito anos de mandato a prefeita não soube conduzir o ‘barco’, somando vitórias e derrotas.

Muitos que estiveram ao lado da gestora no pleito de 2008, deixaram de acompanhar a prefeita nos pleitos seguintes 2012 e 2016.

A maioria dos ex-aliados, reconhecem os esforços da gestora, para angariar recursos, porém, afirmam que a ‘falta’ de diálogo com sua base, foi determinante para o resultado negativo nas urnas.
SEM FISCALIZAÇÃO:
Apesar das muitas conquistas, a administração da prefeita Polyana Dutra, deixou muito a desejar no quesito ‘fiscalização’ e ‘administração’ das obras públicas.
A obra do esgotamento sanitário é o grande exemplo da falta de fiscalização por parte da gestão municipal, que ficou ‘alheia’ ou com uma ‘venda’ nos olhos diante dos transtornos ocasionados pela obra pessimamente mal executada.
Em Pombal, são constantes as críticas relacionadas a obra que simplesmente ‘acabou’ com o calçamento da cidade.

Pedras soltas, calçamento esburacado ouestufado e até cedendo com o peso de carros pesados está sendo visto na cidade. E, o pior nisso tudo, é a vista grossa por parte da gestão que deveria cobrar um serviço de qualidade.

Infelizmente a falta de fiscalização, vai muito além. Na cidade inúmeras obras encontram-se ‘paradas’, obras que já deveriam ter sido entregues a populaçãohá pelo menos um ano, outras, há dois anos e meio.

E o pior nisso tudo, é a morosidade da gestão em comungar com fatos dessa natureza.

Invés de convocar as empresas para darem continuidade aos trabalhos, ourescindir os contratos a prefeitura de Pombal, resolveu prorrogar o tempo de entrega das obras que encontram-se paradas sem nenhuma justificativa.

EQUIPE DE GOVERNO:
Para muitos, a gestora é mal assessorada, apesar dos constantes problemas verificados na cidade, nenhum de seus auxiliares se quer da uma explicação para o que estar acontecendo.

Para a população, a falta de respostas por parte da administração pública e de seus auxiliares, demonstra claramente uma ‘falta’ de compromisso com o povo, pois, parece ou faz parecer, que ‘pensam’ que não ‘devem’ ‘satisfação’ a população que paga seus respectivos salários.

Apesar das inúmeras cobranças, a equipe de governo da gestora tem o ‘calado’ como resposta para os anseios da população, que espera uma justificativa que infelizmente não é dada.

FIM DE FESTA:
Esse foi o apelido dado pelo vereador Alcides Gomes (PMDB), a atual gestão, que nesse ano de 2016, ‘desandou’ completamente.
Falta de dialogo com os servidores públicos, embates com os universitários, divergências com aliados, problemas com a iluminação pública, prédios públicos abandonados, carros e máquinas ‘sucateadas’, obras ‘paradas’ ou mal executadas como o esgotamento sanitário e por fim, os salários atrasados dos servidores do município, contribuíram decisivamente para o ‘batismo’ de Fim de Festa.

A quem diga, que o apelido incomoda a gestora.

Na cidade, o cenário é de abandono, a decoração natalina, são os entulhos nas ruas.

A administração não se preocupou em colocar um só pisca-pisca nas praças da cidade, como em anos anteriores.

PRETENSÕES POLÍTICAS:
Ainda é cedo para falar em pretensõespolíticas, mas diante do cenáriodesenhado até aqui, fica difícil acreditar que a prefeita Polyana ainda tenha alguma pretensão em postular algum cargo eletivo.

Para muitos sua reeleição com uma maioria de apenas 153 votos, foi o primeiro sinal de que sua forma de governo não agradava, mesmo assim, a gestora ignorou os fatos.

Em 2014, o sinal ficou literalmente ‘vermelho’ na cidade, com a derrota de seu candidato ao governo do estado [Ricardo Coutinho] em primeiro e segundo turno com maiorias de 1.101 e de 1.486 votos respectivamente, para o candidato apoiado pela oposição [Cássio Cunha Lima] representada pelo seu maior adversário político, o prefeito eleito Dr. Verissinho (PMDB).

PLEITO MUNICIPAL:
Em 2016, não foi diferente, apesar dos ‘alertas’ de 2012 e de 2014, a gestora continuou ‘ignorando’ os fatos ‘achando’ que estava tudo bem, num cenário que mostrava uma grande rejeição ao seugoverno.

Mesmo assim, diante de um cenário’desfavorável’, a prefeita ‘lançou’ um candidato ‘novo’ no cenário político, um nome sem ‘rejeição’, mas apoiado por uma gestão desgastada e que já não agradava mais.

Apesar da derrota nas urnas, o candidato apoiado pela gestora mostrou ser um nome ‘forte’, pois mesmo diante de um cenário desfavorável obteve uma votação superior a dez mil votos.

Henio Wanderley – HW COMUNICAÇÃO