A operação que foi deflagrada na manhã desta segunda-feira (05) pela Polícia Federal que cumpriu mandados de prisão, busca e apreensão de investigados em fraudes nos quatro maiores fundos de pensão do país tem como base a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que tramitou no Congresso e foi presidida pelo deputado paraibano Efraim Filho. Ele ressalta que o importante “é saber que presidimos uma CPI que não acabou em pizza”.

Efraim destaca que “a relação é total com a CPI. Tanto que na peça que solicita os mandados de busca e apreensão, a CPI é mencionada 33 vezes como fonte de informações”. Outras informações, como os valores apontados como déficit e a divisão em núcleos, também se aproximam muito do relatório final da CPI.

Para o deputado paraibano, “o papel da CPI foi cumprido que foi justamente produzir as provas, fazer as investigações e subsidiarmos o Ministério Público e a Polícia Federal para realizar as prisões”.

Ao todo, 560 policiais federais cumprem 127 mandados judiciais expedidos nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina e Amazonas, além do Distrito Federal. A Justiça determinou ainda o sequestro de bens e o bloqueio de ativos e de recursos em contas bancárias de 103 pessoas físicas e jurídicas que são alvos da operação, no valor aproximado de R$ 8 bilhões.

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Com ClickPB