A posse de Raquel Dodge no cargo de procuradora-geral da República ocorre nesta segunda-feira(18), às 8 horas, no auditório Juscelino Kubitschek, na sede da Procuradoria-Geral da República. A solenidade será transmitida, ao vivo, pela TV MPF (www.tvmpf.mp.br).

O horário foi antecipado – antes ocorreria às 10h30 – para conciliar-se com a agenda do presidente da República, Michel Temer, que presidirá a cerimônia e, nessa mesma data, terá compromissos nos Estados Unidos.

Ele viaja para Nova York, onde se encontrará com o presidente americano, Donald Trump, antes da data de abertura da 72ª Assembleia Geral das Nações Unidas, no dia 19 de setembro, tradicionalmente feita pelo Brasil.

Dodge substituirá Rodrigo Janot, que encerrou seu mandato nesse domingo (17) à frente do Ministério Público Federal.

Na última sexta-feira, ao anunciar o nome de integrantes da sua equipe no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), ela se comprometeu a dar continuidade ao trabalho de seu antecessor no que se refere ao combate à corrupção.

“Vamos apoiar intensamente os trabalhos do Conselho Nacional do Ministério Público, reforçar sua atribuição de zelar pela autonomia funcional e administrativa dos Ministério Públicos em todo o país, priorizar a defesa de direitos fundamentais e o combate à corrupção e ao crime organizado mediante projetos específicos, para os quais gostaria de contar com a atuação de cada conselheiro”, frisou Raquel Dodge.

Currículo

Raquel Elias Ferreira Dodge é subprocuradora-geral da República e atua no Superior Tribunal de Justiça em matéria criminal, desde 2008. É membro do Ministério Público Federal desde 1987. Integra a 3ª Câmara de Coordenação e Revisão, que trata de assuntos relacionados ao Consumidor e à Ordem Econômica. É membro do Conselho Superior do Ministério Público pelo terceiro biênio consecutivo. Foi coordenadora da Câmara Criminal do MPF, membro da 6ª Câmara (povos indígenas), procuradora federal dos Direitos do Cidadão adjunta.

Dodge atuou na equipe que redigiu o I Plano Nacional para Erradicação do Trabalho Escravo no Brasil, e na I e II Comissão para adaptar o Código Penal Brasileiro ao Estatuto de Roma. Atuou na Operação Caixa de Pandora e, em primeira instância, na equipe que processou criminalmente Hildebrando Paschoal e o Esquadrão da Morte. É mestre em Direito pela Universidade de Harvard (2007) e pela Universidade de Brasília (1986).

NOTÍCIAS AO MINUTO