RC pede agilidade na liberação de créditos para que estados retomem investimentos: “Nosso tempo é agora”

Governador salientou que as queixas não se tratam de uma “crítica pessoal a quem quer que seja, mas é a expressão de um direito” que os governadores têm

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Por: Thais Cirino

Crédito: Manu Dias/ GOVBA

 

 

 

 

 

O governador Ricardo Coutinho (PSB) voltou a defender a liberação do Governo Federal para que os estados possam contrair financiamentos visando à retomada de investimentos para que seja possível um nível mínimo de crescimento no país. Durante a 7ª edição do “Encontro dos Governadores do Nordeste, que acontece em Salvador (BA), o socialista e os demais gestores abordaram temas como criação de uma previdência complementar e a atuação do poder público para conter a recessão.

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“São pautas importante para o Nordeste, mas especialmente para o Brasil. O sentimento que eu tenho é que o país parou há dois anos e nada consegue andar”, avaliou Ricardo que tratou de temas como a correção dos benefícios fiscais, a viabilização de novas operações de crédito e o cumprimento da Lei que estipula possibilidade de utilização de 10% de depósitos judiciais de precatórios em ações do Estado.

Para o governador paraibano não é possível que, após um ano da aprovação da lei da renegociação de dívidas dos estados, ela não tenha entrado em vigor. “Tem discussões com a Presidência da República sobre a liberação de créditos que os estados têm direito. E eu falo de estados que estejam equilibrados no que se refere às questões fiscais”, reforçou. “O nosso tempo não é depois de amanhã, nosso tempo é agora. Não é possível que se trate as relações federativas dessa forma como, infelizmente, o Brasil está tratando”, continuou.

O governador salientou que as queixas não se tratam de uma “crítica pessoal a quem quer que seja, mas é a expressão de um direito” que os governadores têm. “Não existe na história da humanidade nenhuma saída de recessão que não passe por investimentos públicos. Nós precisamos fazer isso. Não queremos um centavo do Governo Federal, queremos o aval para que os estados possam contrair financiamentos e, a partir disso, promoverem os investimentos necessários”.