Taxa de desemprego encosta em 12% na PB, com 200 mil sem trabalhar

Em João Pessoa, de acordo com o IBGE, a taxa de desocupação ficou em 12,4% no quarto trimestre de 2016, com um rendimento médio de R$ 2.681

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De outubro a dezembro de 2016, a Paraíba registrou uma taxa de desocupação, ou seja, percentual de pessoas desocupadas em relação às pessoas na força de trabalho, de 11,9%. A maior taxa da série histórica foi de 12,8%, registrada no trimestre anterior, ou seja, de julho a setembro de 2016. No Nordeste, o índice atingiu 14,4%, sendo o mais alto da série histórica desde 2012. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) contínua, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A apuração é do Correio Online.

De acordo com o suplemento do instituto, 3,1 milhões de paraibanos estão em idade de trabalhar – ou seja, a partir dos 14 anos, conforme a metodologia empregada. Desses, 1,6 milhão integram a força de trabalho no estado, sendo que 1,4 milhão estão ocupados, enquanto 200 mil paraibanos estão desocupados, ou seja, em busca de trabalho. Ainda, de acordo com os dados do IBGE, a taxa de desocupação do estado no último trimestre do ano passado foi a segunda menor da região, perdendo apenas para o Piauí, que registrou 8,8%.

Em relação ao índice de subutilização da força de trabalho, a Paraíba registrou 33% no quarto trimestre do ano passado, enquanto o nível de ocupação registrou 46,3% no estado. A taxa de participação na força de trabalho atingiu 52,6% na Paraíba no fim do ano passado e, de acordo com o IBGE, em comparação ao trimestre imediatamente anterior, os índices se encontram em situação de estabilidade.

Em João Pessoa, de acordo com o IBGE, a taxa de desocupação ficou em 12,4% no quarto trimestre de 2016, com um rendimento médio de R$ 2.681. Já na Região Metropolitana de João Pessoa, o IBGE mostrou que a taxa de desocupação atingiu 12,9% e o rendimento médio fechou o ano em R$ 2.133. Na Paraíba, o rendimento médio foi registrado em R$ 1.481, considerando as pessoas ocupadas em todos os tipos de trabalho. No setor privado, os trabalhadores com carteira assinada ganham em média R$ 1.397, enquanto os sem carteira têm rendimento médio de R$ 715. Por sua vez, os trabalhadores do setor público recebem em média R$ 2.631, conforme os dados do IBGE.

Fonte: Portal Correio