“A recomendação é que o rastreamento seja realizado a partir dos 50 anos de idade, mas as pessoas que fazem parte deste grupo de risco precisam começar a realizar o exame mais cedo, a partir dos 45 anos. O diagnóstico antecipado é determinante para a cura da doença”, destacou o especialista.
Além da predisposição genética, os hábitos cotidianos também podem influenciar o aparecimento da doença. “Uma pesquisa com os japoneses mostrou que, quando eles moram e adotam as práticas alimentares do seu país, o índice de câncer de próstata é pequeno, mas quando passam a morar nos Estados Unidos isso tem um aumento signifi cativo. Pessoas que praticam exercícios, realizam dieta com pouca gordura animal e mais frutas e cereais têm menos probabilidade de desenvolver o câncer”, alerta o diretor da SBU, Alfredo Canalini.
Dor nas costas, dificuldade para urinar e presença de sangue na urina são alguns dos sintomas que podem indicar o câncer de próstata. Além da próstata, o estômago e o pulmão ocupam o segundo e terceiro lugar no ranking dos principais tipos de câncer nos homens. A estimativa do Instituto Nacional do Câncer (Inca) é que a Paraíba termine o ano com 230 novos casos de câncer de estômago e 180 de pulmão. Este ano já foram 81 óbitos por câncer de pulmão e 55 de estômago. As duas ocorrências apresentaram quedas comparando 2013 e 2016.
A Paraíba deve fechar o ano com 4.110 novos casos de câncer em homens, 790 só em João Pessoa. O Inca estima que em todo Brasil ocorram mais de 596 mil novos casos em 2017, destes, 295 mil em homens e quase 301 mil em mulheres