Em entrevista à PB, ministro de Bolsonaro dá como certa escolha de novo ministro da saúde e vê ampliação de auxílio emergencial improvável

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Em entrevista ao programa Arapuan Verdade, o ministro das Cidades, Onyx Lorenzoni afirmou na tarde desta terça-feira (19) que o general Eduardo Pazuello deve permanecer como ministro da Saúde. Ele está assumindo a pasta interinamente depois da saída de Nelson Teich. Segundo ele,o general foi uma escolha pessoal do presidente Jair Bolsonaro e desde que assumiu a pasta vem realizando um grande trabalho que vem agradando o presidente.

Ainda na entrevista, o ministro praticamente abortou a tese de ampliação do auxìlio emergencial até dezembro desse ano, como sugerido pela Assembleia Legislativa da Paraíba. “Para que vocês tenham a informação precisa é bom esclarecer o seguinte: o auxílio emergencial foi calculado por três meses porque no histórico das epidemias no século XX, elas em média duram 12 semanas, entre o surgimento, a disseminação até chegar ao pico e depois a sua queda. Em vários lugares do Brasil nós já estamos na fase da queda, já passamos o pico. Agora como o Brasil é um país continental, nós temos problemas no sudeste com a expansão da doença, e como nós temos o Nordeste e o Norte em fase de expansão, parece que a doença demora mais. Mas a média histórica é em torno de três meses, por isso o auxílio emergencial foi pensado exatamente para abril, maio e junho. Então, até o prezado momento nós temos isso que foi determinado pelo Congresso e pelo presidente Bolsonaro”, ressaltou.  O ministro lembrou que além desse benefício, o governo também dispõe de outros auxílios a trabalhadores de carteira assinada, protegendo mais de 7,5 milhões de empregos, além de outras 36 milhões de pessoas que são contempladas com benefício previdenciário, a exemplo do BPC.
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“Estamos falando de uma rede de proteção organizada pelo Governo Federal e determinada que atinge milhões de brasileiros e pode atingir mais pessoas”, ressaltou.