De olho no pleito eleitoral de outubro, os políticos têm a partir de amanhã (7) para aproveitarem a janela partidária e se filiarem a legendas que garantam suas eleições. Na Assembleia Legislativa, ao menos onze deputados podem trocar de sigla. Na Câmara Federal, três parlamentares devem buscar novas filiações.

O deputado Antônio Mineral, atualmente filiado ao PSDB, deve aproveitar o período para se filiar a um partido da base do governador Ricardo Coutinho (PSB).

Branco Mendes e Edmilson Soares, que perderam o comando do PEN para um aliado do presidenciável Jair Bolsonaro que acabou não se mantendo no partido, também buscam outras legendas para disputarem a reeleição.

A tucana Eliza Virgínia não esconde os convites que tem recebido para concorrer novamente a um mandato de deputada estadual em uma legenda que garanta sua eleição.

Expulso do Avante, o deputado Inácio Falcão deve anunciar nos próximos dias seu futuro partidário.

João Henrique também já avisou que deixará o DEM para se filiar a um partido de oposição ao governador.

Lindolfo Pires e Trócolli Júnior também podem reavaliar a permanência deles no PROS que passou por mudança de comando na Paraíba e agora é presidido pelo empresário André Amaral.

Após ser destituído do comando do PSL, Tião Gomes busca uma legenda para abrigá-lo. João Bosco Carneiro também deve seguir o mesmo caminho.

Os deputados federais Veneziano Vital do Rêgo, Hugo Motta e André Amaral, além do deputado estadual Nabor Wanderley já manifestaram que só permanecem no MDB se o senador José Maranhão garantir alianças que viabilizem a disputa proporcional.

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