Pelé consegue liberação para acender pira; dor no quadril pode ser empecilho

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Convidado para acender a pira olímpica na abertura dos Jogos Rio 2016, Pelé está liberado para ser o protagonista na cerimônia de abertura desta sexta-feira. De acordo com seu assessor, o Rei do Futebol já não tem nenhuma pendência a resolver com a empresa que gere sua imagem – o que vinha sendo apontado pelo próprio astro como obstáculo para participação no evento.
– Com a empresa já está tudo resolvido – resumiu José Forno Rodrigues, o Pepito.
Pelé esteve reunido com o cenógrafo Abel Gomes, produtor executivo da cerimônia de abertura, na última terça-feira, no Rio de Janeiro. Logo depois, confirmou que foi convidado para acender a pira e apontou que o único empecilho era o contrato com a empresa Legends 10, que cuida de sua imagem.
A questão, agora, seria médica. O Rei estaria sentindo fortes dores no quadril – região pela qual passou por duas cirurgias nos últimos anos – e, por isso, estaria receoso quanto sua presença na cerimônia. Inclusive, ele esteve em consulta com um de seus médicos nesta quinta-feira, passando por exames de rotina, em São Paulo.

Pelé não consegue se locomover com facilidade sem uma bengala e, por ordem médica, precisa usá-la constantemente. Familiares estariam incentivando o Rei usando como exemplo Muhamad Ali – que acendeu a pira olímpica em 1996, em Atlanta, mesmo com Mal de Parkinson em estágio avançado, gerando grande comoção.

Maior nome do esporte do Brasil, Pelé jamais disputou uma Olimpíada – uma vez que se profissionalizou muito cedo, e o COI só permitia a participação de atletas amadores no passado. Em julho, durante a passagem da tocha olímpica pela Baixada Santista, o Rei chegou a segurar o símbolo em uma sacada e acenou para o público – sem conduzir a chama, como de praxe.

G1