Previsões de estudioso se confirmam para o Semiárido da PB e RN em 2020 e La Niña segue em formação

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As previsões realizadas no início de 2020 pelo físico, meteorologista e mestre em Meteorologia Rodrigo Cézar Limeira se confirmaram, com chuvas variando de normais a acima da média nas cidades de Patos, Pombal, Sousa e Cajazeiras, todas no Sertão da Paraíba.O estudioso é parceiro da imprensa de dez cidades do interior da Paraíba, e de duas cidades do interior do Rio Grande do Norte.

No RN suas previsões também se confirmaram, com chuvas acima da média nos municípios de Caicó e Marcelino Vieira, localidade situada no sudoeste do Rio Grande do Norte, na região conhecida como a Tromba do Elefante.

Em Patos os índices pluviométricos registraram 1042 mm no posto pluviométrico do Palmeirão e 1070 mm no Posto da Embrapa, de acordo com informações repassadas pelo técnico da Empaer Marconi Palmeira.

Fazendo-se a média aritmética dos dados oficiais de chuvas no referido município tem-se um valor de 1056 mm, que é o índice oficial registrado na Morada do Sol até agora em 2020.

Sendo a média pluviométrica anual de chuvas em Patos de 700 mm na Embrapa, pode-se afirmar que já choveu 356 mm acima da média no município esse ano, o que corresponde a 50,86% acima da média confirmando a previsão realizada pelo físico.

Para as demais cidades mencionadas o estudioso fez a mesma análise, onde frisou que em 2020 ocorreria o melhor período chuvoso no semiárido dos 02 estados desde 2012, previsão também feita e confirmada.

Para o Complexo Coremas/Mãe d’ Água sua estimativa era de recarga em 2020 superior a 70 milhões de metros cúbicos, previsão também confirmada, pois o referido complexo hídrico teve recarga de cerca de 650 milhões de metros cúbicos em 2020, e de forma disparada a maior recarga do manancial desde 2009.

Cenário atual:

De acordo com o físico Rodrigo Cézar Limeira o fenômeno climático e oceânico La Niña está em formação na região central do Pacífico Equatorial, e no final de 2020 poderá influenciar o clima em várias partes do mundo.

No entanto, é necessário mencionar que o fenômeno poderá ser de fraca intensidade e ser rápido. Mesmo assim pontua o estudioso, não deixa de ser uma boa notícia.

A má notícia fica por conta das temperaturas, com La Niña a tendência era de variarem de normais a abaixo da média, mas esse ano, por conta da mudança climática em curso atualmente no planeta, o calor deverá ocorrer numa quantidade acima do normal no final de 2020 no Semiárido do Nordeste Brasileiro.

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