“Risco à saúde pública”, alerta médico infectologista sobre uso de cigarros convencionais ou eletrônicos

Consumo de cigarro convencional vem dando lugar ao uso do cigarro eletrônico, principalmente entre os mais jovens

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O médico infectologista, e diretor do Hospital Clementino Fraga, Fernando Chagas, classificou o cigarro como um hábito de risco à saúde pública. A fala, dada durante o programa Arapuan Verdade, da Arapuan FM, é referente ao Dia Mundial Sem Tabaco, lembrado nesta quarta-feira (31).

Como acompanhado pelo ClickPB, o consumo de cigarro convencional vem dando lugar ao uso do cigarro eletrônico, principalmente entre os mais jovens, que acreditam, enganosamente, que este tipo de cigarro é menor prejudicial.

“Tanto o [cigarro] convencional como o eletrônico são prejudiciais. São hábitos que trazem riscos de câncer pulmonar, de pele, de bexiga. As substâncias que inalamos vão para o sangue e ficam depositadas no corpo. As pessoas que fazem cirurgia e são fumantes têm mais dificuldade de recuperação na pele”, disse Fernando Chagas, como visto pelo ClickPB.

Fernando Chagas também lembrou que não apenas as pessoas fumantes são prejudicadas pelo cigarro, mas também quem está por perto, em nível menor, mas também danoso.

“A gente precisa ter essa consciência que estamos vivendo mais e a qualidade de vida aumentou bastante. Hoje passamos dos 70 [anos] e quanto mais tempo com esses hábitos, mais aumenta o risco a longo prazo. É um hábito que prejudica a saúde do fumante e das pessoas ao redor. Um risco à saúde pública”, finalizou o médico.